O protetor solar é um grande aliado quando se fala de cuidados com a pele. Além de proteger a derme dos raios nocivos do sol, o protetor também previne o envelhecimento e as manchas. Porém, é sempre bom ter atenção a um ingrediente de sua composição: o óxido de zinco.

Embora a maioria dos protetores seja segura e tenha uma porcentagem segura desse ingrediente em suas fórmulas, de acordo com regulação da Anvisa, eles podem não ser tão efetivos para a proteção da pele. Ou, em casos mais extremos, causar danos para a derme.

Mas como isso acontece, afinal?

Em estudo recente da Science Daily, uma equipe de cientistas conseguiu provar que mesmo em pequenas quantidades, o óxido de zinco pode ter toxicidade e não garantir a proteção total da pele.

Como funcionam os protetores solares?

O filtro solar, ou protetor, pode ser dividido em duas classes: os orgânicos e os químicos. Enquanto os primeiros têm em sua composição compostos capazes de absorver os raios ultravioletas e transformá-los em calor, convertendo-os em baixa radiação e não os deixando penetrar na pele.

Já os filtros físicos, ou inorgânicos, tem em sua composição óxido de zinco ou dióxido de titânio. Apesar dos nomes difíceis, que podem assustar, estes filtros não realizam o processo de conversão de energia e sim de reflexão. Eles são mais indicados para pessoas que possuem peles sensíveis e possuem maior capacidade de proteção solar.

Os segundos, apesar de serem considerados seguros e recomendados para peles sensíveis, acabaram sendo objeto de um estudo que mostra que eles podem não ser tão eficazes ou mesmo levemente tóxicos.

O que mostra o estudo?

Segundo os cientistas, os protetores inorgânicos, com óxido de zinco, perdeu grande parte de sua eficácia depois de duas horas, quando exposto aos raios ultravioletas. Esse estudo foi realizado com peixes-zebra, por terem uma estrutura molecular e genética muito semelhantes aos de seres humanos.

Ainda no mesmo estudo, os cientistas puderam notar que alguns protetores acabaram desenvolvendo uma leve toxicidade por conta das interações de seus ingredientes com os raios UV nos peixes-zebra.

Qual protetor escolher, afinal?

Apesar de ser um estudo recente, é sempre importante lembrar que todas as orientações sobre cuidados com a pele, incluindo produtos a serem utilizados, devem partir da orientação médica.

Profissionais médicos de dermatologia, ou mesmo especialistas em cirurgias da pele, são os mais indicados para um aconselhamento eficaz e seguro. Além disso, eles conseguem interpretar corretamente dados científicos e estudos.

Fonte: Oregon State Universityhttps://link.springer.com/article/10.1007/s43630-021-00101-2

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